segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Os Cerimoniários da Capela São Judas Tadeu

Os fiéis da Comunidade São Judas Tadeu tiveram uma agradável surpresa na última missa do ano de 2011, pois nesta ocasião, cinco acólitos passaram a exercer a função de cerimoniários, tornando assim a liturgia da comunidade mais bela e organizada. 


Abner, Bruno, Otávio, Gustavo e Enayus, revestidos da batina preta e do sobrepeliz, vestes próprias para a função de cerimoniários, se fizeram presentes na celebração que em muito agradou aos fiéis.


Rezemos por estes 5 jovens que com tanto empenho e dedicação acolheram a nova função de sempre zelar pela ordem da Sagrada Liturgia.


Recepção do Crucifixo

A Missa do dia 25 de dezembro, Solenidade do Natal do Senhor, foi marcada pela recepção do crucifixo pelos acólitos da comunidade do Timbó. A missa foi presidida pelo nosso cura, o reverendíssimo padre Antônio Carlos, e contou com a presença de todo o grupo para a referida recepção.


No decorrer da Santa Missa o sacerdote abençoou todos os crucifixos que agora em diante servem como sinal visível para todos os acólitos da comunidade do Timbó, lembrando assim o compromisso assumido e a bela missão de servir ao Senhor zelando pela Sagrada Liturgia.



Assim como na Missa de Vestição, alguns pais presentes impuseram aos seus filhos o crucifixo. Mais uma vez foi um momento de muita alegria e espiritualidade.








O Grupo de Acólitos São Tarcísio conta atualmente com 20 jovens entre 08 e 14 anos, todos atuantes na comunidade.


Confraternização Natalina

Em clima de muita interioridade com o mistério da Encarnação do Senhor, foi que o grupo de Acólitos São Tarcísio celebrou sua primeira confraternização de Natal.


A ocasião contou também com a presença dos pais que com bastante alegria participaram dos belos momentos que marcaram a noite.




O Evangelho que narra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo foi proclamado pelo acólito Bruno.


Após breve reflexão sobre o evangelho, o grupo realizou a tradicional troca de presentes. Foi um momento bastante animado e fraterno.









Após a troca de presentes todos partilharam da ceia natalina. Assim terminou a confraternização dos acólitos da comunidade do Timbó.





sábado, 10 de dezembro de 2011

Nossa primeira confraternização

Convite  Especial
Dia 23 de Dezembro (sexta-feira), às 18:30 horas, ocorrerá no salão superior da Capela São Judas Tadeu, a confraternização natalina do Grupo de Acólitos São Tarcísio.
Será um momento de muita alegria e oração, onde deverão se fazer presentes todos os acólitos com seus respectivos pais.

Na ocasião, também será celebrado o aniversário dos acólitos Enayus e Gustavo, aniversariantes deste mês de dezembro. A confraternização se iniciará com um momento de oração e logo após ocorrerá a brincadeira do “amigo secreto”, em seguida teremos a Ceia Natalina.

“Que tudo seja feito tendo em vista o bom zelo da Sagrada Liturgia, e mantendo a Ordem na Casa de Deus.”


terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Beleza da Liturgia Católica


Entra-se na Igreja por duas portas: a porta da inteligência e a porta da beleza. A porta estreita... é a da inteligência; ela está aberta para intelectuais e acadêmicos. A porta mais larga é a da beleza. Henri Charlier disse, na mesma linha, que "é necessário perder a ilusão de que a verdade pode se comunicar frutuosamente sem aquele esplendor que é da mesma natureza que ela e que se chama beleza" (L'Art et la Pensee).


A Igreja, em seu insondável mistério como esposa de Cristo, o Kyrios da Glória, tem necessidade de uma epifania terrena (isto é, uma manifestação) acessível para todos: esta é a majestade de seus templos, o esplendor de sua liturgia e a doçura de seus cantos.

Pegue um grupo de turistas japoneses visitando a Catedral de Notre Dame em Paris. Eles olham para a altura dos vitrais, a harmonia das proporções. Suponha que num dado momento, ministros sagrados paramentados com capas de veludo bordadas entram em procissão para as Vésperas solenes. 

Os visitantes assistem em silêncio; estão extasiados: a beleza abriu-lhes as portas. Ora, a Summa Theologica de São Tomás de Aquino e Notre Dame em Paris são produtos da mesma era. Eles dizem a mesma coisa. Mas qual dos visitantes leu a Summa de São Tomás? O mesmo fenômeno é encontrado em todos os níveis. Os turistas que visitam a Acrópolis em Atenas são confrontados com uma civilização de beleza. Mas quem dentre eles pode entender Aristóteles?


E assim também é com a beleza da liturgia. Mas do que qualquer outra coisa, é ela que merece ser chamada de o Esplendor da Verdade. Ela abre tanto para o pequeno como para o grande os tesouros de sua magnificência: a beleza da salmodia, os cantos e textos sagrados, as velas, a harmonia de movimento e a dignidade ao carregar objetos. 

Com arte soberana a liturgia exerce uma verdadeira influência sedutora sobre as almas, tocando-as diretamente, antes mesmo de o espírito perceber a sua influência.

Dom Gerard Calvet, OSB - Four Benefits of the Liturgy

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Formação Litúrgica (Parte 1)
Objetos Litúrgicos e Cerimonial da Santa Missa




Cálice – Vaso sagrado utilizado para se colocar o vinho que na Santa Missa se transformará (Transubstanciação) no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Cibório ou Âmbula – Vaso sagrado utilizado para conter as partículas que na missa se transformarão (Transubstanciação) no Corpo do Senhor.

Patena – Recipiente em forma de um “pratinho”, utilizado para conter a Hóstia utilizada pelo padre e que na Santa Missa será transformada (Transubstanciação) no Corpo do Senhor.





Galhetas – Jarras usadas para conter o vinho e a água e que no    momento do ofertório é lavado pelos acólitos ou coroinhas à presença do sacerdote.


Lavabo – Conjunto de Jarra, bacia e       toalha, utilizado para lavar as mãos do sacerdote após a
apresentação das ofertas do pão e vinho. Este momento é chamado de Purificação do Sacerdote. A toalha na qual o sacerdote seca as mãos é chamada de Manustérgio.

Carrilhão – Conjunto de sinetas, utilizado para alertar os fiéis sobre o momento da Epiclese. Segue-se uma pequena instrução sobre o termo Epíclese e sua importância para a Santa Missa.






Significado dos Termos Epíclese e Transubstanciação

Epiclese é uma palavra de origem grega (EPÍKLESIS) e significa “chamar sobre”, “invocar sobre”.

EPICLESE"invocação sobre", é a solene "invocação" ao Pai para que envie o seu Espírito Santo sobre aquilo que a Igreja lhe oferece, (o pão e o vinho) a fim de que a oferenda seja transformada no Corpo e no Sangue de Cristo.

É o momento central de toda a Santa Missa, pois na epiclese realiza-se a mais poderosa sinergia (cooperação) de Deus e do homem, tanto na celebração como na liturgia vivida."



Transubstanciação

A palavra “transubstanciação” (do Latim: TRANS – Além ou Para Além / SUBSTANTIA – Substância, Ser, Essência, Matéria) exprime a conversão da substância ou da realidade íntima do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A fé ensina que, quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste se muda ou converte totalmente em substância do Corpo humano de Cristo (donde o nome “transubstanciação”), ficando, porém, os acidentes ou as notas externas do pão, ou seja, fica apenas a aparência de pão e a aparência do vinho.  Sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo.  Análogo fenômeno se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração, sua substância se converte no sangue do Senhor.  Não há dúvida, é este um caso de intervenção da Onipotência de DEUS que não tem par em toda a ordem da natureza.

Turíbulo – Objeto Litúrgico utilizado para colocar brasas e que tem por finalidade queimar o incenso ofertado a Deus nas Santas Liturgias.


Naveta – Recipiente em forma de navio (daí o nome naveta ou pequenina nave) utilizado para se guardar o incenso. A naveta sempre vem acompanhada de uma pequena colher que serve para pegar o incenso e colocar no turíbulo.

Abaixo segue-se uma explicação do sentido do incenso na Santa Missa e em outras celebrações.



O uso do Incenso na Santa Missa

Os primeiros cristãos não utilizaram o incenso na liturgia desde o início porque queriam se distinguir, o mais claramente possível, do paganismo. (no paganismo antigo o incenso era utilizado para se adorar os falsos deuses) Extinto o paganismo, e oficializado o culto cristão, o rito do incenso encontrou logo seu lugar na liturgia.  A partir do Século IV, a tradição cristã adotou o incenso em seus rituais de consagração e ainda hoje o queima para honrar primeiramente a DEUS, e depois o altar, as relíquias, os objetos sagrados, os sacerdotes e os próprios fiéis, para propiciar a subida ao céu das almas dos falecidos no momento das Exéquias, e para representar as orações de toda a Igreja. (“Minha oração suba a vós como o incenso e minhas mãos, como oferta da tarde.” Sl. 140, 2)

Para nós católicos, significa isso: Ao Senhor dos Senhores oferece-se incenso. É adoração e honra. Entre os presentes oferecidos pelos reis Magos ao Menino Jesus está o incenso.  (Mt, 2,11)

Graças à benção propiciada pelo incenso antes de seu uso, ele chega a ser um sacramental (sinal sagrado, que possui certa semelhança com os sacramentos e do qual se obtém efeitos espirituais). Outros exemplos de Sacramentais são a Água Benta e os Sinos das Igrejas.

sábado, 5 de novembro de 2011

O PAPEL DO CERIMONIÁRIO NA IGREJA


      Cerimoniário é o ministro, ordenado ou não, responsável pela organização das celebrações litúrgicas, entre elas a missa, na Igreja Católica. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de cerimoniários, sendo um deles o cerimoniário-mor e os demais cuidam de partes específicas da celebração. Não existe nenhuma necessidade de o cerimoniário, estar em preparação para o sacramento da ordem.


Funções:

      São funções do cerimoniário organizar as procissões sejam elas de entrada de saída, ou ainda procissões externas à Igreja. Também por e depor as insígnias episcopais(báculo e mitra), bem como o solidéu. Também segurar a casula do sacerdote celebrante nas incensações do altar, das oblatas, da cruz, círio pascal e imagens, caso não haja diáconos na celebração. É também dever do cerimoniário organizar coroinhas e acólitos. Durante a procissão do sanctus em direção ao altar, conduz o turiferário, o naveteiro e os ceriferários. E organiza-os de modo que o turiferário fique em 1º na fila ao lado do naveteiro. Atras a cruz e dos lados os ceriferários. verdade

Veste:

      O cerimonial dos bispos recomenda que o cerimoniário vista-se com batina e sobrepeliz. Para os cerimoniários que possuam o título de Prelado de Honra de Sua Santidade batina episcopal violácea, para os demais batina preta e faixa. Para todos faixa e clergyman.

 
Cerimoniário Pontifício:

      O cerimoniário pontifício do Papa João Paulo II era Dom Piero Marini, atualmente o cargo é ocupado por Mons. Guido Marini, atual cerimoniário do Papa Bento XVI.