sábado, 10 de dezembro de 2011

Nossa primeira confraternização

Convite  Especial
Dia 23 de Dezembro (sexta-feira), às 18:30 horas, ocorrerá no salão superior da Capela São Judas Tadeu, a confraternização natalina do Grupo de Acólitos São Tarcísio.
Será um momento de muita alegria e oração, onde deverão se fazer presentes todos os acólitos com seus respectivos pais.

Na ocasião, também será celebrado o aniversário dos acólitos Enayus e Gustavo, aniversariantes deste mês de dezembro. A confraternização se iniciará com um momento de oração e logo após ocorrerá a brincadeira do “amigo secreto”, em seguida teremos a Ceia Natalina.

“Que tudo seja feito tendo em vista o bom zelo da Sagrada Liturgia, e mantendo a Ordem na Casa de Deus.”


terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Beleza da Liturgia Católica


Entra-se na Igreja por duas portas: a porta da inteligência e a porta da beleza. A porta estreita... é a da inteligência; ela está aberta para intelectuais e acadêmicos. A porta mais larga é a da beleza. Henri Charlier disse, na mesma linha, que "é necessário perder a ilusão de que a verdade pode se comunicar frutuosamente sem aquele esplendor que é da mesma natureza que ela e que se chama beleza" (L'Art et la Pensee).


A Igreja, em seu insondável mistério como esposa de Cristo, o Kyrios da Glória, tem necessidade de uma epifania terrena (isto é, uma manifestação) acessível para todos: esta é a majestade de seus templos, o esplendor de sua liturgia e a doçura de seus cantos.

Pegue um grupo de turistas japoneses visitando a Catedral de Notre Dame em Paris. Eles olham para a altura dos vitrais, a harmonia das proporções. Suponha que num dado momento, ministros sagrados paramentados com capas de veludo bordadas entram em procissão para as Vésperas solenes. 

Os visitantes assistem em silêncio; estão extasiados: a beleza abriu-lhes as portas. Ora, a Summa Theologica de São Tomás de Aquino e Notre Dame em Paris são produtos da mesma era. Eles dizem a mesma coisa. Mas qual dos visitantes leu a Summa de São Tomás? O mesmo fenômeno é encontrado em todos os níveis. Os turistas que visitam a Acrópolis em Atenas são confrontados com uma civilização de beleza. Mas quem dentre eles pode entender Aristóteles?


E assim também é com a beleza da liturgia. Mas do que qualquer outra coisa, é ela que merece ser chamada de o Esplendor da Verdade. Ela abre tanto para o pequeno como para o grande os tesouros de sua magnificência: a beleza da salmodia, os cantos e textos sagrados, as velas, a harmonia de movimento e a dignidade ao carregar objetos. 

Com arte soberana a liturgia exerce uma verdadeira influência sedutora sobre as almas, tocando-as diretamente, antes mesmo de o espírito perceber a sua influência.

Dom Gerard Calvet, OSB - Four Benefits of the Liturgy

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Formação Litúrgica (Parte 1)
Objetos Litúrgicos e Cerimonial da Santa Missa




Cálice – Vaso sagrado utilizado para se colocar o vinho que na Santa Missa se transformará (Transubstanciação) no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Cibório ou Âmbula – Vaso sagrado utilizado para conter as partículas que na missa se transformarão (Transubstanciação) no Corpo do Senhor.

Patena – Recipiente em forma de um “pratinho”, utilizado para conter a Hóstia utilizada pelo padre e que na Santa Missa será transformada (Transubstanciação) no Corpo do Senhor.





Galhetas – Jarras usadas para conter o vinho e a água e que no    momento do ofertório é lavado pelos acólitos ou coroinhas à presença do sacerdote.


Lavabo – Conjunto de Jarra, bacia e       toalha, utilizado para lavar as mãos do sacerdote após a
apresentação das ofertas do pão e vinho. Este momento é chamado de Purificação do Sacerdote. A toalha na qual o sacerdote seca as mãos é chamada de Manustérgio.

Carrilhão – Conjunto de sinetas, utilizado para alertar os fiéis sobre o momento da Epiclese. Segue-se uma pequena instrução sobre o termo Epíclese e sua importância para a Santa Missa.






Significado dos Termos Epíclese e Transubstanciação

Epiclese é uma palavra de origem grega (EPÍKLESIS) e significa “chamar sobre”, “invocar sobre”.

EPICLESE"invocação sobre", é a solene "invocação" ao Pai para que envie o seu Espírito Santo sobre aquilo que a Igreja lhe oferece, (o pão e o vinho) a fim de que a oferenda seja transformada no Corpo e no Sangue de Cristo.

É o momento central de toda a Santa Missa, pois na epiclese realiza-se a mais poderosa sinergia (cooperação) de Deus e do homem, tanto na celebração como na liturgia vivida."



Transubstanciação

A palavra “transubstanciação” (do Latim: TRANS – Além ou Para Além / SUBSTANTIA – Substância, Ser, Essência, Matéria) exprime a conversão da substância ou da realidade íntima do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A fé ensina que, quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste se muda ou converte totalmente em substância do Corpo humano de Cristo (donde o nome “transubstanciação”), ficando, porém, os acidentes ou as notas externas do pão, ou seja, fica apenas a aparência de pão e a aparência do vinho.  Sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo.  Análogo fenômeno se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração, sua substância se converte no sangue do Senhor.  Não há dúvida, é este um caso de intervenção da Onipotência de DEUS que não tem par em toda a ordem da natureza.

Turíbulo – Objeto Litúrgico utilizado para colocar brasas e que tem por finalidade queimar o incenso ofertado a Deus nas Santas Liturgias.


Naveta – Recipiente em forma de navio (daí o nome naveta ou pequenina nave) utilizado para se guardar o incenso. A naveta sempre vem acompanhada de uma pequena colher que serve para pegar o incenso e colocar no turíbulo.

Abaixo segue-se uma explicação do sentido do incenso na Santa Missa e em outras celebrações.



O uso do Incenso na Santa Missa

Os primeiros cristãos não utilizaram o incenso na liturgia desde o início porque queriam se distinguir, o mais claramente possível, do paganismo. (no paganismo antigo o incenso era utilizado para se adorar os falsos deuses) Extinto o paganismo, e oficializado o culto cristão, o rito do incenso encontrou logo seu lugar na liturgia.  A partir do Século IV, a tradição cristã adotou o incenso em seus rituais de consagração e ainda hoje o queima para honrar primeiramente a DEUS, e depois o altar, as relíquias, os objetos sagrados, os sacerdotes e os próprios fiéis, para propiciar a subida ao céu das almas dos falecidos no momento das Exéquias, e para representar as orações de toda a Igreja. (“Minha oração suba a vós como o incenso e minhas mãos, como oferta da tarde.” Sl. 140, 2)

Para nós católicos, significa isso: Ao Senhor dos Senhores oferece-se incenso. É adoração e honra. Entre os presentes oferecidos pelos reis Magos ao Menino Jesus está o incenso.  (Mt, 2,11)

Graças à benção propiciada pelo incenso antes de seu uso, ele chega a ser um sacramental (sinal sagrado, que possui certa semelhança com os sacramentos e do qual se obtém efeitos espirituais). Outros exemplos de Sacramentais são a Água Benta e os Sinos das Igrejas.

sábado, 5 de novembro de 2011

O PAPEL DO CERIMONIÁRIO NA IGREJA


      Cerimoniário é o ministro, ordenado ou não, responsável pela organização das celebrações litúrgicas, entre elas a missa, na Igreja Católica. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de cerimoniários, sendo um deles o cerimoniário-mor e os demais cuidam de partes específicas da celebração. Não existe nenhuma necessidade de o cerimoniário, estar em preparação para o sacramento da ordem.


Funções:

      São funções do cerimoniário organizar as procissões sejam elas de entrada de saída, ou ainda procissões externas à Igreja. Também por e depor as insígnias episcopais(báculo e mitra), bem como o solidéu. Também segurar a casula do sacerdote celebrante nas incensações do altar, das oblatas, da cruz, círio pascal e imagens, caso não haja diáconos na celebração. É também dever do cerimoniário organizar coroinhas e acólitos. Durante a procissão do sanctus em direção ao altar, conduz o turiferário, o naveteiro e os ceriferários. E organiza-os de modo que o turiferário fique em 1º na fila ao lado do naveteiro. Atras a cruz e dos lados os ceriferários. verdade

Veste:

      O cerimonial dos bispos recomenda que o cerimoniário vista-se com batina e sobrepeliz. Para os cerimoniários que possuam o título de Prelado de Honra de Sua Santidade batina episcopal violácea, para os demais batina preta e faixa. Para todos faixa e clergyman.

 
Cerimoniário Pontifício:

      O cerimoniário pontifício do Papa João Paulo II era Dom Piero Marini, atualmente o cargo é ocupado por Mons. Guido Marini, atual cerimoniário do Papa Bento XVI.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

São Tarcísio: Patrono dos Acólitos

São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 da era cristã. O pouco que se sabe sobre ele vem da epígrafe em seu túmulo, escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no século seguinte ao que Tarcísio viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.


Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.